Avaliações sobre Teatro Nacional D. Maria II. (Cinema) em Lisboa (Lisboa).
Praça Dom Pedro IV, 1100-201 Lisboa, Portugal
Descrição
Informação sobre Teatro Nacional D. Maria II, Cinema em Lisboa (Lisboa)
Aqui pode ver o local, os horários mais populares para saber qual a melhor altura para ir, horário de funcionamento, fotos, informação de contacto e comentários e avaliações reais feitos pelos utilizadores na Internet.
Este lugar tem recebido muito boas avaliações, recomendamos a sua visita. Com certeza que lhe prestarão um serviço muito bom.
Mapa
Horário de funcionamento do Teatro Nacional D. Maria II
Horas de ponta
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Terça-feira
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Quarta-feira
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Quinta-feira
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Sexta-feira
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Sábado
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Domingo
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Avaliações do Teatro Nacional D. Maria II
M. E. G.
Fica situado na Praça D. Pedro IV, mais conhecido por ROSSIO.
O teatro foi inaugurado a 13 de Abril 1846, durante as comemorações do 27º aniversário da Rainha D. Maria II, tendo sido dado ao Teatro o nome da Rainha. Tem uma sala de espectáculos lindíssima, requintada e acolhedora.
As fotos que publico foram tiradas na semana passada e por isso o Teatro está cheio de luzes de Natal, que o tornam ainda mais bonito.
C. A.
Teatro lindo.
Infelizmente nem todos os lugares são confortáveis, principalmente para quem é mais alto. Fiquei muito condicionada de movimentos.
S. S.
Uma sala de espetáculos lindíssima. O staff é simpático, acolhedor e profissional. Pela negativa aponta-se o curtíssimo espaço entre cadeiras nos balcões o que se torna incómodo para espetáculos mais longos.
As soluções de assinaturas para pacotes de espetáculos são bem mais económicas. Uma excelente ideia.
S. G.
Teatro lindo por dentro e por fora situado numa das praças mais bonitas.
D. P.
Um dos melhores teatros a nível mundial. Icónico, esplendoroso, rico na sua história e nos inúmeros espetáculos apresentados aos longo dos anos.
E ainda nos oferece uma singela e acolhedora livraria e um bar onde se pode comer qualquer coisa antes ou depois das peças num ambiente descontraído.
Sentimo-nos em casa.
P. N.
Num país europeu pobre, continua a ser a reserva de cultura, um dos últimos redutos de onde se pode esperar algo diferente.
E. C.
Apaixonada💕
Bem cuidado! Lindo! Espetáculos inesquecíveis e funcionários competentes. Meu lugar favorito de Lisboa!!!
R. J.
Lindíssimos, mas os lugares. Já balcões tendem a ser apertados e pouco refrigerados. Mesmo em janeiro tive imenso calor. E mesmo depois de algumas peças, pouco ou nada melhorou.
J. A. A.
Precisa mesmo de renovação urgente, as cadeiras são um pavor de desconforto
B. F.
O Teatro Nacional abriu as suas portas a 13 de abril de 1846, durante as comemorações do 27.º aniversário da rainha Maria II (1819-1853), passando por isso a exibir o seu nome na designação oficial. Na inauguração, foi apresentado o drama histórico em cinco atos O Magriço e os Doze de Inglaterra, original de Jacinto Aguiar de Loureiro. Mas a história do Teatro Nacional D. Maria II começa dez anos antes da sua inauguração.
Na sequência da revolução de 9 de setembro de 1836, Passos Manuel assume a direção do Governo e uma das medidas que tomou nesse mesmo ano foi encarregar, por portaria régia, o escritor e político Almeida Garrett de pensar o Teatro português em termos globais e incumbi-lo de apresentar "sem perda de tempo, um plano para a fundação e organização de um teatro nacional, o qual, sendo uma escola de bom gosto, contribua para a civilização e aperfeiçoamento moral da nação portuguesa”.
Por esse mesmo decreto, Almeida Garrett ficou encarregue de criar a Inspeção-Geral dos Teatros e Espetáculos Nacionais e o Conservatório Geral de Arte Dramática, instituir prémios de dramaturgia, regular direitos autorais e edificar um Teatro Nacional "em que decentemente se pudessem representar os dramas nacionais".
O ambiente romântico que se vive nesta altura em toda a Europa determina a urgência em encontrar um modelo e um repertório dramatúrgicos nacionais, ou seja, o aparecimento de um teatro (e de um repertório) nacional era uma questão não só cultural como, sobretudo, política e assumida como um assunto estreitamente ligado à própria independência da nação, que saíra de tempos conturbados após as invasões francesas e as lutas liberais.
Entre 1836, data da criação legal do teatro, e 1846, data da sua inauguração, o já existente e decrépito Teatro da Rua dos Condes funcionou como provisório Teatro Nacional. Após muita polémica, o local escolhido para instalar o definitivo Teatro Nacional foram os escombros do palácio dos Estaús, antiga sede da Inquisição e que, também em 1836, tinha sido destruído por um incêndio. A escolha de um arquiteto italiano, Fortunato Lodi, para projetar e executar o Teatro Nacional não foi isenta de críticas e só em 1842 Almeida Garrett consegue dar início às obras.
Durante um largo período de tempo, o Teatro Nacional foi gerido por sociedades de artistas que, por concurso, se habilitavam à sua gestão. Após a implantação da República, passou a chamar-se Teatro Nacional de Almeida Garrett. A gestão mais duradoura foi a de Amélia Rey Colaço / Robles Monteiro, que permaneceu no teatro de 1929 a 1964, mas a mais célebre terá sido a da companhia Rosas e Brasão, entre 1881 e 1898, durante a qual foi ousada uma mudança de reportório (primeiras criações de peças de Shakespeare em Portugal).
Em 1964, o Teatro Nacional foi palco de um brutal incêndio que apenas poupou as paredes exteriores e a entrada do edifício. O edifício que hoje conhecemos, e que respeita o original estilo neoclássico, foi totalmente reconstruído e só em 1978 reabriu as suas portas.