Avaliações sobre Igreja Paroquial do Salvador de Ganfei. (Igreja) em Valença (Viana do Castelo).
Descrição
Informação sobre Igreja Paroquial do Salvador de Ganfei, Igreja em Valença (Viana do Castelo)
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Avaliações do Igreja Paroquial do Salvador de Ganfei
Igreja com passado histórico.
Habitualmente encerrada.
Lugar muito agradável, mas pouco cuidado. O cemitério definitivamente vale a pena
Esta igreja, e parte do seu claustro, é o que resta do antigo Mosteiro de Ganfei, um dos testemunhos mais claros da relação que existia entre a arte românica portuguesa do rio Minho e a da vizinha margem direita galega deste rio. É evidente a sua dependência estilística com a Sé Catedral de Tuy no campo escultórico ou com a Igreja de San Bartolomé de Rebordans no que diz respeito à configuração dos pilares do corpo do templo. A sua importância reside não só no campo artístico, mas também constituiu um importante marco no eixo sul-norte que ligava Braga a Santiago de Compostela. Por estes factores e pelo prestígio que adquiriu durante a Idade Média, tornou-se num dos mais poderosos mosteiros de toda a região, o que se reflecte no ambicioso programa arquitectónico da sua igreja, uma das poucas românicas portuguesas que possui corpo com três naves e capela-mor tripartida, cuja capela-mor e absides apresentam dois corpos, enquadrando-se esta distribuição espacial na tipologia dita "Beneditina", ordem a que pertencia. No seu claustro conserva-se uma inscrição que afirma que foi destruído no ano 1000 por Almanzor e reconstruído em 1018 por Ganfried ou Ganfei, que foi um cavaleiro francês que foi beatificado e dele deriva o nome da freguesia. Monumento intimamente ligado à Galiza, os seus capitéis são o eco formal da oficina da Sé Catedral de Tuy, templo que serviu de referência a todo o românico da bacia do Minho ao longo da segunda metade do século XII. A escultura que se observa nos capitéis que se conservam é volumosa, embora sem ultrapassar os limites do capitel, divergindo ligeiramente da exuberância que caracteriza os capitéis de Friestas e Longos Vales. Embora não seja possível discernir um programa iconográfico coerente, surgem temas românicos comuns a outras regiões portuguesas, como os pássaros a beber do mesmo copo ou o homem sentado em atitude meditativa, motivo também frequente noutras igrejas galegas e que está associado com o Caminho de Santiago. Embora tenha sido muito deformado pelas remodelações efectuadas durante os séculos XVII e XVIII, a sua planta românica está praticamente preservada e está inserida no edifício actual, como revelam as degustações realizadas que trouxeram à luz capitéis cobertos e parte da sua abside. as paredes.
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