Avaliações sobre Capela Nossa Sra. da Conceição. (Igreja) em Guimarães (Braga).
R. Nossa Sra. da Conceição 10, Guimarães, Portugal
Descrição
Informação sobre Capela Nossa Sra. da Conceição, Igreja em Guimarães (Braga)
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Avaliações do Capela Nossa Sra. da Conceição
R. T.
Arquitectura religiosa, barroca. Capela alpendrada barroca patenteada fundamentalmente nos elementos decorativos: talha dourada no tecto, no retábulo, azulejos historiados e etc. Contraste entre a sobriedade exterior e a riqueza decorativa interior. Destaque para o tecto da nave com caixotões mais estreitos entre outros maiores, o que lhe confere maior destaque, e o remate semicircular dos caixotões do tecto da capela-mor.
M. F. A.
Ainda que sejam muitos os vestígios referentes a uma construção anterior à capela de Nossa Senhora da Conceição, apenas se pode afirmar que esta existia no século XVI (GUIMARÃES, 1904, p. 10). Contudo, um assalto e consequente incêndio, ocorrido em 1684, obrigaram a Irmandade a realizar obras de recuperação, que impuseram a esta capela a configuração que hoje conhecemos.
A autorização para o início da reconstrução foi concedida em 1699 (GUIMARÃES, 1904, pp. 13-14), mas a intervenção prolongou-se, pelo menos, até meados do século XVIII, uma vez que os azulejos que revestem a capela-mor, atribuídos à oficina de Bartolomeu Antunes, devem remontar, sensivelmente, a 1740.
Implantada num pequeno alto, foi necessário construir um lanço de escadas de acesso à galilé, que antecede a fachada principal. Esta situação, a par do frontão curvo que remata o alçado, confere à capela um forte sentido cenográfico, que se acentua através do contraste entre a sobriedade exterior e a profusão decorativa interna. Esta, tira partido do brilho do revestimento cerâmico, conjugado com a talha dourada, presente não apenas no retábulo principal, mas ainda no púlpito e tecto de caixotões.
A nave é revestida por um conjunto de azulejos de c. 1720, que representam episódios do Velho Testamento, nomeadamente cenas do Cântico dos Cânticos. A sua autoria tem vindo a ser atribuída ao monogramista P.M.P. (SANTOS, 1979, p. 104; MECO, 1986, p. 228), o pintor de azulejos de nome desconhecido, cuja obra se integra no intitulado "Ciclo dos Grandes Mestres", não tanto pela sua qualidade, mas principalmente pelo carácter decorativista, que tanto irá influenciar os pintores subsequentes (MECO, 1986, p. 226). Estes azulejos relacionam-se com outros atribuíveis ao mesmo autor, existentes na cidade de Guimarães, nomeadamente, na Igreja das Capuchinhas e na igreja de São Dâmaso (SIMÕES, 1979, p. 105).
O púlpito, de talha dourada, encontra-se na parede lateral do lado da Epístola. No tecto, os caixotões brancos representam doze cenas da Vida da Virgem. Um arco triunfal de volta perfeita, ladeado por dois altares dedicados a São Francisco e a São Caetano, permite o acesso à capela-mor. Esta, apresenta tecto apainelado, de talha policromada, com linguagem decorativa de forte pendor naturalista na representação, e movimentação, das folhas de acanto. A sua execução deverá remontar a 1700, inserindo-se no denominado estilo nacional (GONÇALVES, 1981, p. 345).
Por sua vez, o retábulo-mor, embora muito modificado, apresenta características ainda maneiristas. Este retábulo deveria compreender a representação da Árvore de Jessé, entretanto desaparecida, e a figura da padroeira da capela, que se conserva (GONÇALVES, 1981, p. 342).
O revestimento azulejar da capela-mor, atribuído ao ciclo oficinal de Bartolomeu Antunes, deverá datar de c. de 1740 (SIMÕES, 1979, p.104 ). Representam cenas da Vida da Virgem - Apresentação da Virgem no Templo, Anunciação, uma eventual alegoria ao poço das águas vivas referido no Cântico dos Câticos (GUIMARÃES, 1904, p. 15); e Visitação.
Uma última referência para o orgão, executado em 1774 por Francisco António Solha, a expensas da confraria da Conceição (ALCÃNTARA, 1995, p. 11).
V. M.
É linda esta capelinha
A. B. C.
Merece ser visitada
G. g.
Funeral de um amigo :(
F. R.
Gosto de visitar
J. A.
Bonita
J. M.
Bonito o local
A. L.
Bom
C. C.